É que eu vi um carnaval de caixa e zabumba. O coro eufórico das pastoras, já pensa na próxima, emenda naquela, fechando os olhos pra escutar melhor. E é bloco porque é bloco de ato, espaço fica pequeno pra tanto corpo descalço. Quem combinou foi o acaso, sem pensar no fato, pelo simples instinto de combinar os lados. Se fantasiou de rei e resolveu brincar. Fez juntar a caixa com zabumba, as pastoras com as ovelhas, novas e velhas, ovelhas brancas e cinzas e negras. Quem chega pára pra ver aquela união estável. Um rio fluindo numa poça, esse bloco que desfila e canta
parado:
“sintonia do amor
sintonize agora por favor”
2 comentários:
e viva a força do som
e viva o momo,o zé pereira, e viva a euforia do carnaval!
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