quinta-feira, 18 de junho de 2009

música

quebra
o discurso
risca o chão e segue o
curso

água corrente
que leva
tudo
escorre a lágrima
e limpa o fundo

água salgada
que pinga muda
acompanha os olhos
fonte de sal

reflete a frente
do dono dos olhos
reflete a mente
pelos olhos

cegos

para música

quinta-feira, 4 de junho de 2009

quantos são os girinos

nadando em
cristal líquido
(ou papel!)
para que se nasça
uma só

sapoesia.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Divagando na areia

Há quanto tempo
as ondas quebram na praia
em quanto tempo
uma onda quebra na beira
bunda que rouba meus
olhos costura na
beira da praia
rasteira
imagem que abunda na fronte
horizonte se perde na
areia

ouço barulho contínuo
do mar
além de ecos da minha cabeça...
o sol que sinto na pele me
guarda
silêncio que a calma incendeia

sozinho
lá em cima
é o rei que ensina e clareia
vale mais que 1000 anos de escola
gosto bom mas não é coca-cola
não há google
no mundo
páreo
pra ele.

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