terça-feira, 13 de novembro de 2007

mais uma vez refletindo acerca das remotas origens do fazer poético e coisa tal e lá vai fumaça

a parte detrás do caderno,
como livros hebraicos

tomada de trás para frente de pensamentos para!didáticos
transformou-se neste atual milênio

em pixels todos do mesmo tamanho

que abrem pro mundo [
de feira de santana à vladvostok
conjecturações ínfimas coctidianicas nem menos nem mais banais do que
bananeiras à beira do lago]

como faltam cá na cidade as bananeiras e os lagos limpos
fiquemos com versos que amadurecem à luz do LED do monitor

ignorando
é claro,
o gravíssimo defeito de não virarem doce de banana
passadas algumas semanas de seu amadurecimento

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