domingo, 7 de fevereiro de 2010

É que eu vi um carnaval de caixa e zabumba. O coro eufórico das pastoras, já pensa na próxima, emenda naquela, fechando os olhos pra escutar melhor. E é bloco porque é bloco de ato, espaço fica pequeno pra tanto corpo descalço. Quem combinou foi o acaso,  sem pensar no fato, pelo simples instinto de combinar os lados. Se fantasiou de rei e resolveu brincar. Fez juntar a caixa com zabumba,  as pastoras com as ovelhas, novas e velhas, ovelhas brancas e cinzas e negras. Quem chega pára pra ver aquela união estável. Um rio fluindo numa poça, esse bloco que desfila e canta

 parado:

“sintonia do amor

sintonize agora por favor”

2 comentários:

Eduardo Politzer disse...

e viva a força do som

Ricardo Elia disse...

e viva o momo,o zé pereira, e viva a euforia do carnaval!

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